quarta-feira, 26 de agosto de 2015

CHAPA 2 - OPOSIÇÃO UNIFICADA: POR UMA DIREÇÃO COM PRINCÍPIOS PARA O NOSSO SINDSERV

Ao longo dos últimos anos, o governo Marinho tem precarizado o serviço público, com o aumento das terceirizações, arrocho salarial e piora nas condições de trabalho. Arrogância, desrespeito e desconsideração de direitos dos servidores são atitudes que marcam essa administração municipal.Frente a esse cenário é fundamental que os trabalhadores estejam cada vez mais unidos e organizados para garantir direitos e melhorar as condições de trabalho e de salário. Porém, não encontramos na atual direção do Sindicato a resposta para a dura realidade que vivemos. Ao contrário, a atual diretoria do Sindicato se mostra reticente em enfrentar os desmandos do governo petista, numa clara postura de conivência com ele. Essa mesma postura de “simpatia” que demonstra pelo governo, a atual diretoria do Sindicato não apresenta com os trabalhadores, adotando atitudes truculentas e antidemocráticas, chegando a impedir POR MEIO DO USO DA FORÇA a manifestação de opiniões diferentes.Uma direção sindical deve ser autônoma e independente de governos e partidos, ou seja, não pode estar atrelada politicamente às administrações, deve atuar acima de tudo com base em princípios sólidos, buscando fortalecer a organização e a consciência de classe dos servidores públicos.

Assim apresentamos nossos princípios:

  1. DEFESA DA CLASSE TRABALHADORA – Desenvolver a consciência de classe e praticar a solidariedade entre os trabalhadores. Posicionar-se ao seu lado tanto nas questões da categoria quanto as que envolvem a defesa de direitos de trabalhadores de outras categorias. Em relação à categoria é fundamental que a diretoria sindical se mantenha unida aos seus anseios, lutando para a garantia e ampliação de direitos, sem deixar que interesses de grupos e segmentos se contraponham aos interesses coletivos; é escolher o lado dos trabalhadores e orientar a categoria para a unidade, e não escolher o lado do patrão nas decisões e nas defesas a serem realizadas.

  2. DEFESA DA DEMOCRACIA E RESPEITO À PLURALIDADE DE IDEIAS. O direito de participação com garantia de voz a todos, inclusive das minorias, deve pautar as relações entre os servidores. Defender a democracia numa organização sindical passa por compreender a importância das instâncias de discussão e decisão dos trabalhadores; passa por realizar de congressos, plenárias, assembleias e reuniões garantindo para o conjunto dos trabalhadores a apresentação das posições existentes, divergentes ou não, de forma a respeitar a pluralidade de ideias. A diretoria sindical obrigatoriamente deve acatar as deliberações de assembleias e congressos. Defender a democracia também significa lutar para que a classe trabalhadora tenha voz e vez dentro da sociedade e estar atento para os riscos que a democracia sofre.

  3. DEFESA DA GARANTIA E AMPLIAÇÃO DE DIREITOS. Uma organização sindical não pode abrir mão de direitos conquistados pela classe trabalhadora ou pela categoria. Para isso, deve reconhecer as conquistas históricas dos trabalhadores, não negociar direitos já conquistados (como a reposição anual das perdas salariais) e lutar para o avanço dos direitos.

  4. DEFESA DO SERVIÇO PÚBLICO DE QUALIDADE. Posicionamento claro em defesa do serviço público de qualidade, compreendendo a importância do serviço público não só para quem trabalha (funcionalismo) mas TAMBÉM para quem utiliza (MUNÍCIPE e o próprio servidor). Defender o serviço público também é defender os direitos da classe trabalhadora que deve ter no serviço público o atendimento às suas necessidades, que garanta que os mais necessitados possam exercer o seu direito de ser sujeitos.

  5. POSICIONAMENTO CLARO EM DEFESA DOS SERVIDORES E DOS DIREITOS HUMANOS,no combate ao assédio moral, às discriminações de gênero e raça e todas as demais formas de opressão, buscando construir condições para que as relações de trabalho sejam respeitosas. Defesa das questões humanitárias que visem a evolução da humanidade, posicionando-se contra ações/projetos que signifiquem retrocessos em relação aos direitos civis e humanos.

  6. DEFESA DA AUTONOMIA E INDEPENDÊNCIA SINDICAL. Um sindicato classista deve ter independência de governos, partidos e empresas. Implica a não dependência econômica, seja no repasse financeiro do governo (que acontece por meio do imposto sindical), seja no atrelamento a empresas. O direito democrático de todo servidor público à filiação em partidos políticos é um princípio e, como tal, deve ser respeitado, não sendo condição nem impedimento para a livre participação na vida sindical. Contudo, o sindicato é um instrumento de representação e de organização de todos os servidores e, por isso, suas ações e lutas não podem se submeter aos interesses de governos e de partidos políticos.

  7. ACESSO LIVRE ÀS INFORMAÇÕES. Os meios de comunicação do sindicato devem ser usados para garantir o direito a todas as informações de interesse dos servidores, e não para perseguir e achincalhar trabalhadores. Deve ser plural, interativo e democrático.

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