A GREVE CONTINUA!!! MARINHO A CULPA É
SUA!
Passaram-se
quase três meses de nossa data-base e o governo Marinho continua se recusando a
apresentar sua contraproposta para iniciar as negociações da campanha salarial.
Mesmo após a ampla e crescente greve, que em seu oitavo dia levou às ruas cerca
de 8 mil servidores, o apadrinhado político de Lula condicionou a apresentação
de uma proposta ao fim da greve que ele diz não existir, do mesmo modo que o
governo Alckmin não reconhece a greve dos professores do Estado. O ex-sindicalista,
que tem um dos maiores salários do Brasil, parece não entender que os
servidores públicos estão em greve justamente porque ele NÃO APRESENTOU NENHUMA
CONTRAPROPOSTA. Dissemos um grande NÃO
a essa jogada indecente e votamos pela CONTINUIDADE DA GREVE. Não há
nenhuma confiança nesse governo, que desde o primeiro mandato não cumpre o que
fala. Estamos dando um basta no descaso com que esse governo trata o serviço
público e seus trabalhadores.
Só
se escuta que não há dinheiro; que de fato tem sido tirado do serviço público,
mas segue sendo repassado para as empresas terceirizadas e os altos salários do
prefeito, secretários, vereadores e comissionados. Ou seja, só não tem dinheiro
para o reajuste dos servidores e para a manutenção dos serviços em condições
dignas para o atendimento à população.
COM LUTA, COM GARRA, O AUMENTO SAI NA
MARRA
A
greve enfrentou sua primeira batalha: se eles pensaram em pressionar para enfraquecer
a mobilização, respondemos com a resistência na luta. Mas ainda temos a guerra
para vencer. Para isso é fundamental que
sigamos unidos e fortalecidos. Nesse sentido, é necessário:
· Abertura
dos microfones para que os trabalhadores façam suas propostas para que sejam
apreciadas, com defesas a favor e contra, e votadas pelo conjunto da categoria;
· Intensificar
as ações de convencimento para conquistas de novas adesões;
· Tornar
públicos os comunicados que oficializaram a greve junto à DRT e governo para
que cessem de vez dúvidas em relação à legalidade da greve;
· Presença
diária da assessoria jurídica nas mobilizações, assegurando respaldo à
categoria;
· Convocação
de assembleia com no mínimo 1 hora de antecedência para que todos possam se
organizar para votar. Assembleia permanente não significa ser instantânea, é necessário que haja um
tempo mínimo para que todos possam participar.
NENHUMA PROPOSTA QUE DIVIDA A CATEGORIA E QUE NÃO
GARANTA O PAGAMENTO DOS DIAS PARADOS!
NENHUM TRABALHADOR FORA! NENHUM DIREITO A MENOS!
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