segunda-feira, 11 de maio de 2015

Trabalhador parado! Marinho é o culpado!

A Oposição Unificada reforça a convocação para a concentração da greve geral, que se iniciará nesta quarta-feira, 13 de maio, às 6h da manhã na Praça Santa Filomena - Centro de São Bernardo do Campo. 

O governo não apresentou proposta alguma para os trabalhadores, e continua protelando as negociações, sem ao menos dar indicativos de que poderá aceitar a pauta de reivindicações. Diante dessa intransigência, o momento agora é de unidade na ação. Independente das discordâncias, desconfianças e críticas que temos em relação à direção sindical, a greve é uma necessidade real, é o último recurso e na atual situação o que pode dar mais resultados.  Além disso, a assembleia do dia 07 é soberana e sua decisão precisa ser respeitada e defendida por tod@s trabalhador@s - mesmo aqueles que se manifestaram contra e também aqueles que não foram à assembleia.

Participar da greve é também uma forma de fortalecer a organização da luta da campanha salarial e de ao mesmo tempo pressionar e fortalecer o nosso sindicato enquanto instrumento de defesa dos trabalhadores. 

A greve é geral e por tempo indeterminado, e qualquer ação isolada ou individual além de enfraquecer a luta pode colocar os próprios trabalhadores em risco.

A Oposição Unificada, mantendo seu posicionamento crítico em relação à direção sindical, desde o primeiro momento está contribuindo com a construção e a consolidação da greve geral, que deve persistir até que o governo Marinho negocie a reposição e o pagamento dos dias parados e acate as reivindicações da campanha da campanha salarial. 

Na primeira reunião do Comando de Greve, a Oposição Unificada exigiu garantias por parte da direção sindical que todos os trabalhadores, sindicalizados ou não, tenham todo o apoio e assessoria jurídica do sindicato. A direção publicamente se comprometeu a garantir a assessoria, no que diz respeito à adesão à greve, irrestritamente a todos os trabalhadores, que assim terão os mesmos direitos de assessoria que atualmente têm os funcionários filiados ao sindicato.

Não aceitaremos nenhum tipo de perseguição política, seja na forma de atribuição de faltas injustificadas, seja na forma de tentativa de prejuízo à progressão funcional ou até mesmo prejuízo ao emprego dos trabalhadores em greve. Assédio moral é crime! Greve é um direito de todos os trabalhadores, estejam ou não no estágio probatório - e nenhum trabalhador poderá ser avaliado insatisfatoriamente por sua chefia imediata por entrar em greve. Vamos fazer frente à todo abuso de autoridade que eventualmente venha a ocorrer.

Trabalhador parado!!!

Marinho é o culpado!!!

Carta do Sindserv à população


sexta-feira, 8 de maio de 2015

Contra a intransigência de Marinho, servidores públicos entram em greve!

Conforme decisão da assembleia desta quinta-feira, 07 de maio, entramos em greve a partir da próxima quarta-feira. Este é o resultado da intransigência do governo Marinho em não querer negociar com os trabalhadores. 

A unidade na organização da luta é essencial para garantir a vitória de todo funcionalismo, por isso durante a assembleia a Oposição Unificada sugeriu a constituição de um comando de greve, do qual representantes do nosso grupo farão parte.

Ampliar a unidade da classe trabalhadora somando forças com outras categorias em greve é um caminho necessário, por isso precisamos reforçar o apoio à greve dos professores do Estado e construir ações unificadas com este setor e com os servidores públicos da região que estiveram e que estão em luta!

SERVIDOR PARADO! 
MARINHO É O CULPADO!!!

terça-feira, 5 de maio de 2015

Tod@s à assembleia no dia 07 de maio!

A direção do Sindserv SBC marcou assembleia da campanha salarial para este dia 07 de maio, às 19h na Praça Santa Filomena, centro de São Bernardo.

É mais uma assembleia convocada em cima da hora, e no mesmo dia em que se reunirá com o governo para discutir a pauta de reivindicações. 

Coisa semelhante aconteceu em 2013, quando foi convocada assembleia relâmpago e os servidores nem puderam discutir e apresentar propostas, enquanto a direção do sindicato de forma truculenta monopolizou as falas e defendeu a proposta governista. 

Há fortes indícios de que a história se repita, pois a direção do sindicato definiu que o funcionalismo público está em estado de greve mesmo sem ter ocorrido assembleia dos servidores para deliberar esta questão. 


É importante o estado de greve para preparar a greve, caso ela seja necessária. Mas decretar estado de greve sem ter sido aprovado em assembleia? É muito autocratismo.

É por isso que os servidores públicos precisam se organizar e comparecer todos à assembleia. Não vamos deixar a história se repetir! Não vamos deixar os trabalhadores saírem mais uma vez derrotados! Participe! Convoque seus colegas! Vamos novamente de preto mostrar a nossa indignação e lutar pelo aumento salarial e todos os nossos direitos!

quarta-feira, 22 de abril de 2015

Plenária da Oposição Unificada



Acontecerá no próximo sábado, 25 de abril, a 3ª Plenária da Oposição Unificada! 

Nestas plenárias, os servidores públicos de São Bernardo do Campo aprofundam o debate sobre a organização de um sindicato classista, ou seja, instrumento de organização e unidade na luta a serviço dos trabalhadores, A partir destas discussões, estamos construindo propostas concretas para transformar o nosso Sindserv em uma organização democrática, representativa, apartidária, independente de governo e de centrais sindicais governistas, pelegas e patronais, retomando, assim, a credibilidade do sindicato e recolocando-o sob o poder dos trabalhadores. 

Participe das Plenárias! Convide seus colegas de trabalho, discutam e tragam suas propostas. Juntos somos mais fortes!!!

terça-feira, 21 de abril de 2015

CAMPANHA SALARIAL E ORGANIZAÇÃO DOS SERVIDORES PÚBLICOS

OPOSIÇÃO  UNIFICADA  
DOS  SERVIDORES PÚBLICOS   DE   SBC

Boletim nº 01 /abril de 2015


GOVERNO MARINHO CONTINUA DESVALORIZANDO O FUNCIONALISMO

Desde que assumiu o governo no primeiro mandato Marinho vem desvalorizando o funcionalismo. Nossas perdas salariais se ampliaram apesar de ano a ano haver um aumento no orçamento municipal. Além disso, concursos são cada vez mais escassos e em substituição ao funcionalismo público o governo ampliou as terceirizações dos serviços que tornam mais precárias as condições de trabalho e de salário. Os ataques ao funcionalismo municipal foram enormes: extinção da FUPREM contra a vontade expressa pela categoria em assembleia, não implantação do PCCS que de fato valorize o funcionário, aprovação de um estatuto dos profissionais da educação que é prejudicial aos trabalhadores e à educação e que foi rejeitado em assembleia, não atendimento às reivindicações da GCM, abertura de processo administrativo contra os GCMs que apoiaram os profissionais da educação na luta contra o projeto de estatuto de Marinho, atraso no pagamento das férias de 2015 dos profissionais da educação, falta de condições de trabalho em todos os setores (os materiais de uso no trabalho estão cada vez mais insuficientes, faltam equipamentos de proteção individual e uniformes, vários prédios estão sem manutenção, prédios recém-construídos apresentam problemas estruturais etc).

Não bastasse tudo isso, o governo se recusa a negociar a campanha salarial com os trabalhadores. O custo de vida que está aumentando a cada dia, a inflação, os tarifaços e os ajustes fiscais implementados pelo governo Dilma após as eleições minam o bolso do funcionalismo público e o governo Marinho mais uma vez dá as costas aos trabalhadores.

E O SINDICATO...


SEM REAJUSTE, MAS COM DESCONTOS...

O imposto sindical foi descontado do pagamento em março, mesmo sem haver ao menos reposição da inflação. A direção do sindicato poderia ter postergado o desconto, pois a justificativa para descontar em março era em função do reajuste.
A direção do sindicato é grandemente responsável pelo desprezo com que o governo Marinho trata o funcionalismo público, pois, ao longo dos anos, habituou-se a fazer negociações em nome da categoria fechada a quatro paredes com o governo, além de se omitir nas inúmeras ações divisionistas realizadas pelo governo Marinho nas campanhas salariais e em outras discussões de interesse dos trabalhadores, como por exemplo na imposição do estatuto da educação. Além disso, a direção iniciou a campanha salarial tardiamente – a primeira e única assembleia da campanha salarial foi convocada às vésperas da data-base. Uma direção comprometida com os interesses dos trabalhadores deve iniciar o debate da campanha salarial com todos os trabalhadores antes mesmo da aprovação do orçamento do ano seguinte, ou seja, antes de novembro, protocolizar a pauta de reivindicações antes da aprovação do orçamento para, desde o início do ano, fazer pressão coletiva para garantir uma campanha salarial vitoriosa para os trabalhadores. Todavia a direção somente começou a organizar atos – e sem ampla discussão com a categoria – somente após a data-base; não houve uma assembleia para a categoria se posicionar e votar um calendário de lutas.

Essa situação agrava o descrédito da direção do sindicato junto aos trabalhadores, dificultando ainda mais a organização e a mobilização do funcionalismo. Apesar disso, precisamos e devemos seguir na luta, pois somente desta forma poderemos conseguir que nossas reivindicações sejam atendidas.

COMPARECER AOS ATOS PARA PRESSIONAR O GOVERNO
E EXIGIR QUE O SINDICATO ORGANIZE A LUTA

O processo de burocratização da direção sindical vem se aprofundando nos últimos anos. Além de um atrelamento patronal, a direção cerceia as possibilidades de participação democrática da categoria. Criou comitês de base sem que a base tivesse possibilidade de escolher os representantes de base; esse formato substituiu as comissões setoriais, uma estrutura votada em assembleia e cujos representantes também foram eleitos. Essa ação é um exemplo de uma diretoria que toma decisões de gabinete! Uma diretoria democrática deveria tomar as decisões da campanha salarial em assembleia: a categoria deve definir suas reivindicações e deve também decidir como irá se organizar para tê-las atendidas. No entanto, como dissemos acima, só houve uma assembleia às vésperas do mês da data base que votou a pauta de reivindicações, depois disso, a diretoria vem decidindo sozinha as ações para mobilizar a categoria. Chama a atenção que estejam sendo propostos atos espaçados durante o mês de abril, ou seja, estamos próximos do mês de maio, o mês indicado pelo governo para retomar as negociações. Seria este um calendário combinado entre direção sindical e governo?

Precisamos exigir que a diretoria do sindicato:
  • Convoque uma assembleia para decidir os rumos do movimento;
  • Informe à categoria, tanto em assembleias quanto em boletins, todas as discussões e deliberações da mesa de negociação.

É necessário também que a situação do IMASF seja pautada nas negociações. A direção sindical não pode ser conivente com o mandato biônico da atual diretoria do IMASF e deve reivindicar que haja eleições democráticas no instituto, assim como seja feita uma auditoria para avaliar as contas do nosso convênio. Também é necessário que se incorpore nas negociações a exigência para que o IMASF retome imediatamente todos os serviços descredenciados ou com atendimentos suspensos.

Somente com participação ativa e organizada os trabalhadores são capazes de dar um basta à burocracia e ao autoritarismo da direção sindical e fazer com que o governo Marinho negocie com os trabalhadores, por isso, reforçamos a convocação para os atos dos servidores públicos.

POR DEMOCRACIA, TRANSPARÊNCIA E VALORIZAÇÃO
PARTICIPE DO ATO VESTIDO DE PRETO E MANIFESTE A SUA INDIGNAÇÃO!

DIA 24/04/15, A PARTIR DAS 18H NA PRAÇA SANTA FILOMENA


CAMPANHA DE SINDICALIZAÇÃO

     A Oposição Unificada não é contra o sindicato, mas sim contra a burocracia e o autoritarismo da atual direção. Sindicato deve ser instrumento de luta, formação e organização dos trabalhadores.

     Este ano deverão ocorrer eleições sindicais e estamos organizando um grupo para disputar a direção. Para isso, sua participação é fundamental! Filie-se ao Sindserv SBC e participe da Oposição Unificada! Solicite agora mesmo ao Sindserv a ficha de filiação. Orientamos que ao se filiar exija o seu protocolo e leve cópia da ficha de filiação ao RH, pois a filiação só é considerada a partir da cobrança da mensalidade.

PLENÁRIAS DA OPOSIÇÃO UNFICADA

     Vamos juntos transformar o nosso sindicato em um instrumento de organização e de unidade na luta pelos servidores públicos. O sindicato não é do governo, não é da CUT nem de uma direção; é dos trabalhadores! Participe das Plenárias da Oposição, traga as suas propostas, traga os seus amigos porque, juntos, vamos construir um Sindserv classista, democrático, apartidário e independente das centrais sindicais governistas, patronais e pelegas.

Próxima plenária: sábado, 25 de abril, às 15h.
Endereço: rua Dom Pedro Mariano, nº 40 – Nova Petrópolis.

Contato: oposicaounificada.sbc@gmail.com