O cumprimento do acordo salarial da greve está ameaçado: só um sindicato independente do governo pode lutar pelos trabalhadores
Segundo dados oficiais, as contas da prefeitura de São
Bernardo estão com um rombo de 1,2 Bilhões, o que representa claramente uma
ameaça ao cumprimento do acordo da greve deste ano. Pelos setores, ventilam-se
boatos de que há sérios riscos de que até o pagamento das férias e do décimo
terceiro podem ser afetado. Marinho não pensará duas vezes entre não pagar o salário dos servidores e
gastar com propaganda e com as “obras” para que seu partido ganhe as eleições
municipais do ano que vem. O prefeito gastou somente com vídeos de publicidade
1 milhão de reais!!!
Marinho precisa que seus partidários estejam no sindicato
para continuar com essa gestão contra os servidores e tentar impedir que os
trabalhadores se levantem contra esse possível ataque. Com a turma do Chagas, à
frente do sindicato colocando em primeiro lugar seus próprios interesses, como
sempre fizeram, Marinho terá mais facilidade em continuar implementado suas
políticas antitrabalhadores e antipovo de desmonte, de terceirização e
sucateamento do serviço púbico.
Mais do que nunca,
para organizar a categoria nas lutas que virão os servidores públicos precisam
de uma direção combativa, independente de governos e de centrais sindicais
governistas e pelegas e que não submeta o sindicato a interesses
político-partidários. Precisamos de um sindicato que não seja aliado do governo
e sim dos servidores.
Quem é partidário de
Marinho não enfrentará o governo em defesa do servidor!
Os trabalhadores não querem golpe e vão derrotar o governismo nas urnas novamente!
Teremos novas eleições para o Sindserv nos dias 26 e 27 de
novembro; isso porque a atual diretoria não aceita a decisão da categoria e
apela para o tapetão. Não mediremos esforços para derrotar esse golpe, inclusive
nas novas eleições, com as quais não concordamos. Trata-se de uma tentativa desesperada de
manter o sindicato sob o controle dos governistas. Por isso continuamos
apresentando uma alternativa independente e de luta – a Oposição Unificada -
quantas vezes for preciso até que finalmente sejam derrotados o governismo, a
burocracia e o atrelamento a centrais sindicais pelegas que tanto atrapalham a
vida, os direitos e as conquistas dos trabalhadores.
Assim como a absoluta maioria dos servidores públicos, não
aceitamos esse golpe, muito menos as calúnias e acusações sem provas que a
chapa da atual diretoria vem fazendo numa atitude sórdida típica daqueles que
preferem perder o apoio de toda a categoria para usar o sindicato para promoção
de seus egos e projetos político-partidários eleitorais.
Se houve algum erro nas eleições, a responsabilidade é
daqueles que controlaram todo o processo eleitoral, conduzindo-o de forma
antidemocrática e sem transparência.
É bom lembrar que
durante a eleição e também na apuração dos votos, o atual presidente e a CUT
reafirmaram a legitimidade do processo eleitoral e a vitória da CHAPA 2, mas,
após levarem um puxão de orelha do prefeito por terem perdido as eleições
(conforme indica matéria do DGAC de 21 de outubro), manobraram para anular o
pleito e mais uma vez passar por cima da vontade dos trabalhadores.
Sabemos que a categoria mais do que nunca rechaça a chapa 1
por suas manobras e por representar os interesses do Marinho dentro do
Sindserv, e que até vários trabalhadores que não votaram das últimas eleições
apoiarão a Oposição Unificada em repúdio ao golpe descarado.
A categoria, que votou pela mudança, não se deixa enganar com as calúnias feitas pela chapa governista
Mais de 3 MIL
servidores públicos assinaram o abaixo-assinado reconhecendo a legitimidade da
eleição da CHAPA 2 – OPOSIÇÃO UNIFICADA – isso tudo em meio a uma intensa
campanha de difamação promovida pela chapa derrotada, que dando continuidade ao
golpismo tenta desqualificar a decisão dos trabalhadores e nos associar a
supostos atos ilícitos que não poderiam ser praticados por quem não controlou o
processo eleitoral.
A assembleia da comissão eleitoral, no último dia 27, mostrou
que a categoria está disposta a dar o troco ao golpe da atual diretoria. A
mobilização foi grande para impedir que a turma do Chagas controlasse todo o
processo. O presidente do sindicato ficou com medo de contar os votos e
acumular mais essa derrota, mas com a nossa presença em grande número,
conseguimos que houvesse dois membros com direito a voto que não são ligados à
atual diretoria e que estão dispostos a fazer uma eleição limpa.
A CHAPA 2 conta com o apoio de
lutadores independentes de todo o país
No país todo há vários sindicatos e oposições que são contra
sindicatos atrelados aos governos e partidos, e que lutam contra o domínio da
CUT e outras centrais pelegas.
Não estamos sozinhos nesta luta: o empenho dos servidores
públicos de SBC, a unidade com trabalhadores de outros setores e o apoio de
sindicatos combativos e independentes de governos é essencial para que seja
possível derrotar a CUT!
A CSP-Conlutas e a Intersindical - Central da Classe
Trabalhadora apoiam a CHAPA 2 porque são centrais sindicais comprometidas com
os interesses dos trabalhadores e são independentes de governos. Temos orgulho
de sermos apoiados por lutadores independentes, honestos e experientes na luta
contra a máquina governista. Já a CUT,
que apoia a chapa da atual diretoria, é a central do Marinho. O prefeito e
carrasco dos servidores em SBC foi presidente da CUT recentemente e, segundo
matéria publicada no DGABC, foi quem “orientou de maneira incisiva (...)
Giovani Chagas (PT), a tentar reverter a derrota na eleição” do Sindserv.
Precisamos ir às urnas
novamente e derrotar mais uma vez a governista chapa 1 e dar um basta às
interferências do prefeito no nosso sindicato!
PROPOSTAS DA CHAPA 2 – OPOSIÇÃO UNIFICADA
Uma direção sindical não deve se portar como dona e
mandatária do sindicato, mas sim assumir sua função de representar e organizar
os servidores públicos, que devem ter o controle e a decisão sobre os rumos do
Sindserv.
Neste sentido nossas propostas sustentam-se em dois grandes
eixos: 1. Democratização do sindicato/ horizontalização da estrutura sindical;
2. Lutas econômicas/ valorização profissional e melhoria das condições
estruturais e de relações de trabalho.
Conheça nossas propostas e nossos integrantes acessando o BLOG da CHAPA 2:
https://oposicaounificadachapa2.wordpress.com/programa/
https://oposicaounificadachapa2.wordpress.com/composicao-da-chapa-2/
Como será a forma de governar o sindicato e as mudanças proposta pela chapa? Como exemplo a desfiliação na CUT?
ResponderExcluirO novo estatuto do sindicato concentra ainda mais poderes nas mãos da direção do sindicato, coibindo a participação da categoria e acarretado numa inversão que, de um lado, afasta cada vez mais os funcionários da vida sindical e, de outro, aprofunda a burocratização da direção. Por isso, defendemos mudanças na estrutura do sindicato para que os poderes de decisão voltem para as mãos dos servidores públicos e que limite os poderes da direção do sindicato, que deve ter papel de representação e de organização dos servidores, e não agir como "dona" do sindicato. Neste sentido, propomos a realização de um congresso do sindicato, no qual os trabalhadores decidirão sobre o novo estatuto, tendo a possibilidade de apresentarem suas opiniões e defenderem livremente suas ideias. Em linhas gerais, acreditamos que a direção deva ser colegiada e não mais presidencialista, porque o presidencialismo favorece a promoção da imagem pessoal dos diretores e secundariza o sindicato e a própria categoria como protagonistas. Defendemos também a reorganização dos atuais comitês sindicais de base para garantir que sejam compostos somente com funcionários públicos eleitos pelos seus pares, em cada setor, e não como aconteceu na atual gestão, em que foram todos indicados pela própria direção do sindicato. Garantindo que os representantes de base sejam eleitos diretamente pelos seus pares estaremos fortalecendo o nosso sindicato e os próprios servidores, concretizando, na prática, a democracia sindical e possibilitando a pluralidade na constituição da estrutura sindical. Propomos, ainda, a organização de representações de base por locais de trabalho, ampliando o sindicato para além da Diretoria Executiva, do Conselho Fiscal e do Conselho Consultivo. Por fim, para garantir transparência, pluralidade e democracia propomos que o Conselho Fiscal e o Conselho Consultivo não sejam eleitos na mesma chapa que a diretoria executiva, porque quem fiscaliza o trabalho político e a movimentação financeira do sindicato deve ter o mínimo de independência em relação a diretoria fiscalizada. Quanto às centrais sindicais, defendemos que a desfilização da CUT seja decidida em assembleia dos servidores públicos e a eventual filiação a outra central sindical seja amplamente debatida no Congresso do Sindicato. Em todo caso, as decisões serão tomadas coletivamente pelos servidores, garantindo-se o amplo e democrático debate.
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